A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones.
Como surgiu? A ideia de conectar objetos é discutida desde 1991, quando a conexão TCP/IP e a Internet que conhecemos hoje começou a se popularizar. Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems, pensou sobre a conexão de Device para Device (D2D), tipo de ligação que faz parte de um conceito maior, o de “várias webs”. Em 1999, Kevin Ashton do MIT propôs o termo “Internet das Coisas" e dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal.
Assim, com o mundo cada vez mais interconectado, não apenas as pessoas se comunicam, mas “cada vez mais os objetos estão ‘falando’ uns com os outros”, segundo destaca relatório da IBM. Ou seja, a Internet das Coisas é a conexão de todas as máquinas, dispositivos, sensores, automóveis, câmeras e outras “coisas” que buscam otimizar a vida das pessoas e organizações, “além de melhorar operações do dia a dia e a economizar tempo, dinheiro e até mesmo vidas”, conforme lembra pesquisa sobre o tema produzido pela Cisco.
O Brasil já está superando o desafio de conectar pessoas à internet. Dados do IBGE indicam que o país atingiu em 2014 o marco 86,7 milhões de habitantes conectados, o que representa mais de 50% de população do país. Segundo dados divulgados pelo Gartner, em 2015 o número de dispositivos conectados à internet deve chegar a 4,9 bilhões no mundo todo, um aumento de 30% em relação a 2014. Ainda segundo o Gartner, os investimentos em Internet das Coisas devem chegar a US$ 69 bilhões em 2015 e alcançar quase US$ 300 bilhões em 2020.
Quais os obstáculos? Não há dúvida de que a interoperabilidade entre os dispositivos de diferentes marcas ainda é um desafio. Mas há diversas iniciativas -partindo de empresas – para unificar esses sistemas. A privacidade e a preocupação com a coleta de dados dos usuários é outra questão que se coloca à frente do uso da internet das coisas. Além disso, é preciso ver como usar essa tecnologia da internet e oferecer itens realmente úteis a preços acessíveis ao consumidor final.
Mas, talvez o ponto mais crítico seja o volume de troca de dados e a infra necessária para dar suporte às operações.
Atualmente, vivemos uma era em constante mutação e evolução tecnológica que vem modificando significativamente a forma como o ser humano se relaciona, se comunica e interage com o meio.
Na época do surgimento da internet as pessoas jamais poderiam imaginar o quão grandes seriam as mudanças na sociedade e na propagação da informação. A internet, em menos de cinco anos atingiu enormes proporções de acesso em diferentes classes da sociedade e nos mais variados espaços do mundo.
O surgimento deste “mundo virtual”, que permite maior interação com variadas informações e entre as pessoas, provocou mudanças na forma de agir e na sociedade como um todo.
As pessoas passaram a ser agentes do seu conhecimento, divulgadoras de marcas e opiniões e, sobretudo, autoras de conteúdos e responsáveis pelos seus compartilhamentos e posicionamentos.
Além disso, esse tempo virtual que vivemos, provoca mudanças na forma de divulgar e apresentar produtos e, até mesmo no consumo das pessoas. Hoje há muito mais ofertas no mercado e muitas facilidades para a compra dos mais variados produtos, tornando o meio virtual uma excelente oportunidade de negócios.
É importante salientar que as relações humanas perpassam o mundo real e o virtual, sendo que ambos devem estar inter-relacionados para que haja um bom equilíbrio na convivência e na evolução da sociedade.
O avanço da tecnologia provoca mudanças no homem e o homem provoca mudanças na tecnologia que se desenvolve de maneira exponencial, porém a essência humana jamais pode ser perdida diante dos avanços virtuais.